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| Bleu de France em Santos em Abril: a escala foi a última de um navio da CVC. |
Com a decisão da Pullmantur de iniciar suas operações por conta própria no mercado brasileiro, sob o comando de Rodolfo Szabo, a CVC, que até então era sua representante oficial no país, decidiu deixar de realizar suas próprias operações para restringir o seu departamento de Cruzeiros apenas à venda de passagens marítimas. Da condição de exclusividade, a CVC passa a ter apenas a posição de prioridade nas vendas com a Pullmantur.
Com isso, a CVC decidiu também ampliar o leque de vendas de cruzeiros, agora não mais restrito a Pullmantur. No exterior, especificamente na Europa, a ideia é investir mesmo em segmentos como os cruzeiros de luxo, um nicho de mercado onde a CVC tem procurado trabalhar cada vez mais e algumas negociações já estão em andamento neste sentido. No Brasil, a CVC não se limitará a vender apenas passagens da Pullmantur.
Nem por isso a CVC deixará de trabalhar em segmentos específicos como é o caso dos cruzeiros temáticos. Para isso, já vem realizando negociações e alguns dos roteiros já estão definidos como o cruzeiro da Universidade Marítima, já confirmado para este próximo verão.
Com esta novidade, a CVC foca sua atuação na venda de cruzeiros, agora também comercializando roteiros de outras armadoras, no Brasil e no mundo, ampliando as opções de cruzeiros em seu portfólio.
No exterior, a CVC já está comercializando cruzeiros de luxo no exterior em parceria com duas importantes companhias marítimas especializadas no segmento premium. São elas: a Oceania Cruises, que atua em mais de 330 portos do mundo inteiro, e a Regent Seven Seas, que também opera navios de cruzeiros em todos os continentes.
No Brasil, além dos cruzeiros da Pullmantur, que são vendidos por agências multimarcas e agências exclusivas CVC, as agências exclusivas CVC também já comercializam roteiros da Costa e da Ibero para a próxima temporada. No caso dos cruzeiros Costa e Ibero, esses produtos continuarão sendo oferecidos aos agentes de viagens multimarcas diretamente por essas empresas, que já fazem esse atendimento.
Já em fevereiro deste ano, o presidente da operadora CVC, Valter Patriani chegou a fazer uma estimativa de que os preços dos cruzeiros para a temporada 2010/2011 deveriam ter uma redução de cerca de 15% em comparação ao verão anterior e manifestava seu otimismo quanto às vendas para esta próxima temporada. Na época, a CVC pretendia fretar um ou mais navios para substituir os da Pullmantur, mas acabou abandonando a idéia.
