Após escala em Santos, Vision of the Seas se despede do Rio de Janeiro

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Ontem fez sua última escala prevista no Rio de Janeiro o Vision of the Seas, da Royal Caribbean. Após embarcar para sua travessia rumo a Europa em Santos, o navio passou na cidade antes de seguir para o Nordeste e posteriormente para a Europa. O Vision não tem previsão de volta ao Brasil após a atual temporada, por já ter sido anunciado pela Royal para o Caribe na próxima temporada. 

No Rio de Janeiro em especial, o navio tem diferente significado, já que foi o primeiro navio da companhia a oferecer embarques regulares desde o porto carioca. Até o Vision, a Royal só tinha efetuado embarques pontuais com o Mariner (primeira passagem) e o Radiance (temporada 2008/2009) para roteiros maiores. Após alguns embarques no meio da temporada em 2009/2010 para cruzeiros para o Nordeste, esse ano a Royal decidiu oferecer uma temporada quase completa desde o Rio de Janeiro, com mini-cruzeiros, viagens para o Prata e o Nordeste, sempre no Vision. Infelizmente, não há previsão de novos embarques no Rio na próxima temporada.

Texto (©) Copyright Daniel Capella.
Imagens (©) Copyright Igor Welster e Daniel R. Carneiro (duas últimas).
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22 Comentários

  1. Adeus!!! Já que a Royal não quer trazer navios novos pra próxima temporada é bom sumir com esses velhos q mandam todo ano pra cá, já esta cansando a mesma coisa todo ano. Não tem respeito com nosso mercado, então some logo daqui!!!

    • Eu discordo. É até auto-depreciativo dizer isso, repare que se a Royal, uma das maiores companhias do mundo, com alto potencial de crescimento no Brasil, estaríamos perdendo uma companhia, como conseqüência também perderíamos oferta, e talvez até os navios da Pullmantur também não viessem mais. Assim, teríamos o aumento dos preços, e a queda da qualidade do produto, uma vez que a Royal oferece algo bem superior em relação as outras companhias, que sem a concorrência superior, acabariam de vez baixando seu nível.

      Sem contar, que sou pessoalmente apaixonado pelos navios da Royal.

      Abraço!

    • Fui eu que escrevi o primeiro comentário, mais acho que ninguém entendeu o que eu quis dizer. Disse: Já que a Royal não quer trazer navios novos pra próxima temporada é bom sumir com esses velhos. Apenas com os velhos e nãos a Royal deixar de vir pro Brasil, pra que possa acompanhar o mercado atualmente e trazer navios mais novos. Apenas isso que eu quis dizer, desculpe se me expressei errado, não era minha intenção deixar ninguém irritado com minha opinião. rs. Até mais, excelente blog Daniel. Parabéns.

  2. Acabei esquecendo de comentar sobre o aumento dos preços. É simples, questão de lei de procura e oferta. Muita oferta e pouca procura preços muito baixos, oferta e procura compatíveis, preços moderados, a mesma procura e oferta menor acabaram flexionando os preços para cima…

  3. Bom dia, eu lendo os 2 lados parte concordo com o primeiro comentário e parte com o segundo do Daniel. Eles não deram realmente nenhum valor ao nosso mercado, só mandam navios inferiores comparado aos das outras companhias (1 unica vez mandaram um superior o Mariner e mais nada). Mais entendo pelo primeiro comentário que ele só se referiu a Royal e não se referiu a Pullmantur, (que na realidade essa sim não tem navios realmente bons). Mais entendo a decepção do primeiro comentário, quem não sentiu essa decepção? A Carnival sendo dona de uma enorme rede de cruzeiros deveria trazer alguma nova oferta para o Brasil. Mais agora vendo o lado do Daniel, entendo que tem a "paixão" sempre por uma ou outra, e também a questão das ofertas e qualidade. Realmente nisto não temos o que reclamar da Royal, embora os preços nessa temporada com 1 dia a menos que a concorrente estava o mesmo preço com 1 dia a mais na concorrente com navios mais novos. Então tem quem sinta pena e quem fique indignado. Realmente não discordo de nenhum dos lados. Tem qualidade mais não tem respeito por nosso mercado que sabemos que é o quinto maior no momento. Então é compreensível os dois lados como já disse.

    • Sim, a questão dos preços reflete inclusive a qualidade do serviço prestado, até porque, mesmo cobrando mais por um período menor, a companhia encontrou ótima taxa de ocupação de suas cabines na temporada.

      Quanto a nos desrespeitar e etc, entendamos, que se trata de uma empresa que visa lucro. Capitalismo, puro e simples, não tem essa de respeito, até porque não é nem desrespeito nenhum pensando de outros pontos de vista.

      Imagine que alguém tem um supermercado, que vende muito bem, e é muito bem sucedido, então surge e oportunidade de abrir uma filial dessa supermercado. Essa pessoa tem opção de três localidades para abrir essa filial. Ela vai na que der mais lucro para ela, o que há de errado ou desrespeitoso nisso?

      A Royal Caribbean tem acionistas, que estão interessados no seu lucro, e tem optado por operar nos mercados que a oferecem melhores condições de lucro e operação, assim como o dono do supermercado faria com sua filial.

      Lembra que eu falei de ponto de vista? Esse é o meu.

  4. Creio que com as novidades da Costa e da Msc para nosso mercado não teria baixa de qualidade e alta de preços, são muitos leitos no geral e as 2 não iriam deixar cair sua reputação com má qualidade por causa apenas que a Royal não vem com novidades para cá. A Royal infelizmente ou felizmente não vem pra cá nos desmerecendo. Também concordo com os 2 comentários.

    • Quem já viajou nos navios da Royal, sabe que a diferença entre o serviço, ou a qualidade dele, chega a ser abismal em alguns pontos.

      O nível da concorrência seria mais baixo, e logo poderia haver uma espécie de relaxamento das companhias que operam no Brasil, daí a conseqüente queda na qualidade das outras companhias. Claro que também, sejamos realistas, é só uma hipótese, mas seria bem possível.

  5. É realmente lamentável a retirada de um navio do mercado brasileiro por parte da Royal. É certo que o mercado brasileiro tem inúmeros problemas como falta de infra estrutura, altas taxas, burocracia etc Mas as outras companhias também enfrentam esses mesmos problemas e no entanto enviam navios maiores e mais novos ao Brasil. A royal oferece um ótimo produto, o que não siginifica perfeição. Não acredito nessa questão das outras companhias baixarem de vez a qualidade sem " a concorrência superior". Ora, a participação da Royal no mercado brasileiro sempre foi menor em relação as outras companhias que operam por aqui pois a companhia sempre operou com um menor número de navios, além destes serem navios menores e mais antigos. Se a empresa trouxesse um Voyager toda temporada, até poderia se dizer isso. Mas não é o que acontece.Assim, essa "concorrência superior" pode acabar não pesando tanto assim na balança. Ao anunciar os navios para a temporada a companhia afirmou que viria com dois navios quando na verdade ela trará apenas um navio sob sua bandeira, ou seja, o Splendour. O outro navio é o azamara Quest de outra companhia do mesmo grupo. Esse sim um produto superior. Porém o Azamara tende a ser mais caro, luxuoso e mais distante do consumidor brasileiro. Assim o prejudicado nessa história foi sim o público brasileiro que tanto gosta desta empresa.

    • "Mas as outras companhias também enfrentam esses mesmos problemas e no entanto enviam navios maiores e mais novos ao Brasil."

      Seria irresponsabilidade das outras? Alguns diriam que sim, e tem até um tanto de razão. Todos nós sabemos que o Concais não comporta por exemplo realizar embarques para o Fantasia e outros três navios medianos por exemplo. Todos os problemas que acontecem no embarque por exemplo, não são má sorte ou azar. Afinal, ficar horas em filas para embarcar num porto, considerado o melhor do país, não há de ser algo que faz sentido…
      Talvez esses que acreditem em irresponsabilidade estejam sendo um tanto radicais, mas que tem certa razão tem. Até porque, imagine se as três resolvessem investir ao mesmo tempo. Um dia de embarque em Santos com um navio da classe Voyager, um Fantasia, um Concordia, e ainda outros navios das menores, aquilo ficaria intransitável.

      Agora repare que em nenhum momento perfeição foi citada. Mas, já que falou nela, se tivéssemos que fazer um ranking, a Royal estaria mais próxima dela. A Royal realmente se tornou uma companhia de nicho no Brasil nos últimos anos, destinada aos passageiros que costumavam viajar com a MSC e com a Costa, mas que não se dão mais com a acentuada queda no nível de qualidade das viagens nos últimos anos. Mas oficialmente, MSC, Costa e Royal Caribbean são as companhias de nível padrão no Brasil, enquanto Ibero e Pullmantur estariam mais para viagens low-coast. Portanto, não importa a fatia de mercado, e sim o direcionamento do produto oferecido. A direção de Costa, MSC e Royal é a mesma. A Azamara entraria como companhia de luxo, acima dessas três, mas não está voltada ao público brasileiro, é raro uma companhia dessas operar para outro mercado que não o internacional ou o norte-americano, diga-se de passagem.

      Agora, quanto a dizer que trazer o Voyager aumentaria a qualidade, é algo controverso. Quem já viajou em navios de diferentes tamanhos sabe que o nível entre navios maiores e menores oscila bastante. Eu mesmo constatei isso viajando no Mariner. Até por isso, há gente que está feliz em poder viajar no Vision e no Splendour, aqui no Brasil, sem a invasão dos gigantes e a consequente popularização trazida junto com eles.

      Novamente, questão de ponto de vista.

  6. O que esta acontecendo aqui é exatamente o final da frase do Daniel. Cada um esta olhando do seu ponto de vista, da sua companhia preferida. Mais também concordo nas duas opiniões. Ninguem esta errado na verdade. É apenas uma opinião de cada. E todos tem o direito de opinar, não tem ? Cada um pode olhar do ponto de vista que quiser.

    • Exatamente, mas sinceramente, o primeiro anônimo é que não me agradou ao dizer que não deveriam trazer mais navios. Quando todos sabemos, que todos nós sairíamos perdendo com isso, independentemente do ponto de vista.

  7. Também acho que a Royal não influencia em nada as outras companhias. Ninguem visa ser pior, e sim sempre melhor. Se fosse assim quem trás os navios mais antigos é sempre a Royal, só quando veio o Mariner foi uma grande surpresa. Msc e Costa estão de parabéns. Toda empresa é melhor em alguma coisa e nos fascina em alguma coisa, então não podemos falar com preferencia de ninguem.

    • É, teoricamente, uma empresa deveria oferecer o melhor possível. Mas aqui entra novamente a máxima do capitalismo: lucro. As empresas, não só as de cruzeiro estão constantemente buscando formas de aumentar sua arrecadação, TVs à cabo por exemplo, inventaram essa de TV digital há anos, e junto com isso, criaram os programas "on demand/pay-per-view" para poder ganhar algo além das mensalidades cobradas pelos serviços. As cruise lines tem implantado cada vez mais serviços pagos a bordo, também para poder cobrar algo a mais dos passageiros, além do valor da viagem em si.

      Só que em especial com a crise na Europa, e a popularização das viagens (até por conta da crise, que fez os preços caírem bastante), nem sempre isso tem sido necessário para manter a arrecadação em níveis aceitáveis.

      Assim, as companhias tem optado por cortar pequenos gastos nos produtos de uso a bordo. A própria Royal há uns anos atrás, oferecia a todos seus passageiros, em todas as noites do cruzeiro um pequeno bom bom de chocolate (diziam que era para termos "Sweet Dreams"!), mas acabou com essa prática, por ser considerada um gasto desnecessário. Como vemos a Royal não está imune a isso, mas ainda mantém o padrão bem superior nesse tipo de coisas em relação as outras, e é aí que eu digo que isso pode ser ainda pior. Em se pensando que se não há ninguém oferecendo nada bom, eu vou oferecer algo inferior também, porque assim ganho mais, ainda mais no caso da Costa, que precisa desesperadamente se recuperar economicamente.

      Mas como eu já disse ali em cima, isso é só uma hipótese.

  8. "Todos os problemas que acontecem no embarque por exemplo, não são má sorte ou azar. Afinal, ficar horas em filas para embarcar num porto, considerado o melhor do país, não há de ser algo que faz sentido…"

    Concordo que essa situação da infra estrutura do mercado brasileiro é absurda e vergonhosa, tanto que apontei esses problemas. Mas não se pode taxar um grande companhia de irresponável apenas por trazer navios e tentar ousar e investir em nosso mercado. Se formos pensar assim o consumidor brasileiro jamais terá direito a novidades por aqui, jamais poderemos ter navios maiores e mais novos, o que também não é justo. A própria MSC diminuiu a participação no mercado brasileiro e ficou sem trazer novidades por pelo menos duas temporadas por conta dos problemas. Ainda assim a MSC mantém 4 navios na América do Sul e anunciou Fantasia e Magnifica para 2012/2013. É essa ousadia que falta à Royal. A companhia só parece levar em conta os problemas. Não estou falando apenas de navios da Classe Voyager. A empresa poderia ter mantido dois Visions, variando e trazendo um navio "inédito", por exemplo, mas nem isso ela fez. Poderia basear um navio no Rio de Janeiro também. O público carioca ficou prejudicado, assim como, o público de Minas e do Espirito Santo que costumam embarcar no Rio. Em relação aos serviços, "Voyager" foi só um exemplo. É claro que os serviços podem variar de uma classe de navios para outra da mesma companhia. Contudo, presume-se um serviço com um minimo de qualidade, afinal estamos falando da poderosa Royal. Houve um tempo em que o Splendour foi referência no mercado brasileiro mas os tempos são outros e o mercado tende a se tornar mais exigente apesar das adversidades.

  9. Falando em basear um navio no Rio de Janeiro, será que a Royal não mais embarcará no porto carioca? Não conheço a Royal, logo não tenho como compará-la às outras companhias que operam aqui no Brasil. Porém já vi quem dissesse que sua superioridade em relação às italianas não acontece aqui no Brasil, somente no exterior, outros já dizem que sim, que há uma diferença e que ela não seria pequena. Afinal, o que posso esperar da Royal?

  10. Meu ponto de vista:
    Concordo com o Daniel no que diz sobre a qualidade da Royal em relação a outras companhias. Não é nem questão de navio novo etc e tal. É a qualidade que a Royal oferece. Isso é o que diferencia a Royal das outras companhias. Pode não influenciar outras companhias a seguirem o padrão Royal, mas com certeza influencia a maioria dos passageiros que viajam com a Royal a continuarem com a Royal, independente de navio.

  11. Serei breve,concordo com Daniel e a Vera.A qualidade da Royal è realmente o diferencial,espero que ela não nos abandone.Eliana Frandsen.

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