Habemus Arion: navio retorna a Lisboa

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Um dos navios que pertenceu a frota da Classic International Cruises (CIC) e que esteve nos últimos meses arrestado no Mediterrâneo devido a dividas de seus proprietários, o Arion, retornou a Lisboa na tarde desta sexta-feira. O navio, é um dos quatro que foram adquiridos pelo empresário português Rui Alegre junto a um banco desse mesmo país.

O retorno é o início de uma nova fase da carreira do navio, que esteve sob a ameaça da sucata durante todo  o tempo em que esteve arrestado. O Arion foi impedido de deixar o porto de Kotor, Montenegro, até que débitos de seus proprietários fossem quitados, em Fevereiro deste ano. Como os proprietários, filhos de George P. Potamianos, fundador da CIC, não foram capazes de arcar com as dívidas, o navio foi a leilão, junto ao restante da frota da companhia, e acabou sendo adquirido por um empresário português.

De volta a Lisboa, será submetido a reparos e uma pequena revitalização, antes de voltar a operar no mercado de cruzeiros, provavelmente sob uma nova marca – ainda não está claro se os irmãos Potamianos irão operar em conjunto com Alegre mantendo a CIC operacional como antes de Fevereiro, ou se haverá um desvínculo da marca, e subsequente fundação de uma nova companhia para operar tanto o Arion quanto os outros navios adquiridos por Alegre.

Entre os navios adquiridos por Alegre estão o Funchal, tradicional navio português que por várias temporadas operou no Brasil, e o Athena, que é o ex-Stockholm, que na década de 50 foi o responsável pelo afundamento do célebre navio italiano Andrea Doria. O Arion foi construído em 1965 como Istra, e adquirido pela CIC em 1999, possui capacidade para 350 passageiros, e 5,888 toneladas.

Também esteve em Lisboa o AIDAbella, da AIDA Kreuzfahrten
Texto (©) Copyright Daniel Capella.
Imagens (©) Copyright Rui Minas Agostinho.
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