Após 19 horas, parbuckling do Costa Concordia é considerado um sucesso e navio é destombado

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Uma operação delicada, sem precedentes e sem espaço para erros, assistida pelo mundo, e muito cara. Essa é a remoção do Costa Concordia, iniciada em junho do ano passado, e que atingiu um de seus mais importantes marcos. Amplie para mais informações e fotos do navio que a, agora, está de volta a sua posição vertical.

O tempo tem sido um inimigo do Costa Concordia desde que esse semi-naufragou na Itália, seu país de origem, há cerca de 20 meses. Com parte de sua estrutura submersa, o navio esteve sujeito as ações da natureza na maior parte de seu casco e em toda a porção direita de sua superestrutura. Durante este período, foi construída em seu arredor toda a infraestrutura necessária para colocá-lo de volta à sua posição original, e posteriormente reflutuá-lo possibilitando uma remoção para um estaleiro. A operação conhecida como parbuckling deveria ter sido concluída em um ano, mas acabou sendo atrasada pelo mal tempo na ilha que aumentou o tempo necessário para a instalação de todo o aparato necessário a operação. Como boa parte da fase submersa do navio se encontrava encostada nas rochas, os técnicos e engenheiros não tinha real noção de seu estado de conservação, e temiam por um possível rompimento do navio no momento em que a força necessária para que o navio virasse fosse aplicada. Após 19 horas seguidas de operação, no entanto, o trabalho foi concluído com sucesso, e o navio resistiu a todo o processo.  Agora, conhece-se o dano em praticamente toda a extensão do navio, que dificilmente deixará Giglio antes de 2014. Isto porque ainda é necessária a instalação dos tanques do lado naufragado da embarcação, para que esta possa ser reerguida, veja mais detalhes sobre todos os estágios da remoção. Para comparar com imagens do Concordia pré-acidente, clique aqui, em post de 2010 com fotos do Concordia em uma de suas várias escalas em Santos durante a temporada 2009/2010.

Texto (©) Copyright Daniel Capella.
Imagens (©) Copyright Ansa, AP, Reuters.
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14 Comentários

  1. Pra quem tinha duvidas ou queria ver o Costa Concórdia ser recuperado ai esta a resposta, o navio na parte que estava submersa simplesmente esta destruído.

  2. Mas, além de estabilizar a embarcação, os trabalhos servirão para eliminar o risco para os operadores que iniciarão o quanto antes a busca pelos dois corpos ainda desaparecidos.
    Um deles é o de Russel Rebello, que era membro da tripulação do cruzeiro, e o outro é de Maria Grazia Trecarichi, passageira siciliana que comemorava seu aniversário de 50 anos no navio.

  3. Eu vi em algum site, mas perdi a informação, que hoje depois de 21 meses entraram no navio e tocaram a buzina nele, agora não achei mais a noticia.

  4. Então, na noticia q eu vi dizia q foi do Concórdia sim, até estava escrito assim, que desde de tal data até tal data.. Mas antes disso parece q pra comemorar o sucesso de voltar ele na sua posição os barcos tb tocaram para comemorar.

  5. Desculpe, mas acho meio difícil deixarem alguém entrar no navio para fazer isso, principalmente no estado em que está, colocando em risco a vida de quem o fizesse. A "buzina" fica na ponte de comando. Seria muito legal se fosse mesmo!

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