Após atracar no Concais por volta das 7h30min, o Empress, da Pullmantur, deixou a cidade no final da tarde de tempo excepcional para iniciar um mini-cruzeiro de três noites pelo sudeste. Foi seu segundo cruzeiro no Brasil, primeiro da temporada 2013/2014 em Santos.
A temporada de cruzeiros 2013/2014 começou oficialmente na última semana, com o primeiro embarque de um cruzeiro em cabotagem no Brasil, em Recife. O Empress, da Pullmantur, foi o responsável pela operação no Nordeste, e também pelo primeiro embarque em Santos, cidade que servirá como seu principal porto-base durante a temporada. A primeira viagem, de cinco noites entre Recife e Santos, foi seguida neste domingo por um mini-cruzeiro de três noites com destino a Búzios e Ilhabela.
De volta na próxima quarta-feira, o Empress fará embarques em Santos até abril de 2014. A partir de dezembro, fará, além dos roteiros de poucas noites, viagens de maior duração para o Prata, com escalas em Montevideo, Buenos Aires e Itajaí, em sete noites. Em Itajaí, aliás, também será possível embarcar em vários dos roteiros do navio que realizará interporting nesta cidade de Santa Catarina.A temporada 13/14 é a sexta do Empress no Brasil e sua quinta com base em Santos e Itajaí. Sua temporada inaugural na região, ocorreu em 2008/2009, com o navio ainda operado pela CVC realizando cruzeiros com embarque exclusivo no Rio de Janeiro e destino ao Nordeste.
Transferido da Royal Caribbean para a Pullmantur em 2008, o ex-Future Seas, Nordic Empress e Empress of the Seas foi entregue para a própria Royal Caribbean em 1991 pelo estaleiro Chantiers de l’Atlantique, após ter sido encomendado pela Admiral Cruises, empresa adquirida pela Royal Caribbean no final da década de 80. Na primeira década dos anos 2000, quando a Royal Caribbean estreou no Brasil, o então Nordic Empress quase fez sua estréia no país. O ano era 2000, uma Royal Caribbean então em crescimento procurava expandir seus mercados, e decidiu se arriscar na emergente América do Sul. Mais especificamente no Brasil, onde o mercado era dominado pela italiana Costa Crociere.
A empresa decidiu que iria mandar o Nordic Empress para uma primeira temporada teste na região, com base em Santos. Com os novos navios da classe Voyager, então maiores do mundo, entrando na frota naquela mesma época, a idéia era se livrar da tonelagem mais antiga, e já naquela época planejava-se vender o Empress após essa temporada brasileira. No entanto, a companhia mudou de planos, e decidiu dedicar o Splendour of the Seas, que tinha na época pouco mais de quatro anos de operação, ao Brasil. Com a demanda aumentando no Caribe, e o sucesso na América do Sul, a companhia dedicou o Splendour a uma segunda temporada na região, e decidiu não mais vender o Empress. Em vez disso, programou uma grande reforma para o navio, e o renomeou Empress of the Seas.
