Zenith em Buenos Aires

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Desde o final do ano passado, o Zenith possui as novas cores da Pullmantur.

Nesta temporada, a Pullmantur, uma empresa do grupo Royal Caribbean, realizou cruzeiros destinados ao mercado argentino. O Zenith, navio escolhido para a operação, embarcou diversas vezes em Buenos Aires, para roteiros com destino ao Brasil, e agora, dirige-se a Santos, onde embarcará passageiros para alguns mini-cruzeiros antes de retornar à Europa. 

Esteve no último dia 26, em Buenos Aires, capital da Argentina, o Zenith que realiza sua última temporada pela Pullmantur. O navio, que é atualmente aquele que opera há mais tempo no Brasil na frota da companhia espanhola, esteve nesta temporada operando no mercado argentino, apenas com embarques pontuais no Rio de Janeiro. Realizou roteiros de 8 e 9 noites, com destino ao Brasil e Uruguai, escalando principalmente em cidades de praia como Búzios e Punta del Este.

No dia 13 de Março, chegará em Santos para realizar apenas três mini-cruzeiros com partida da cidade que foi seu porto-base desde que entrou para a frota da Pullmantur, substituindo o Blue Dream, hoje Azamara Journey. A transferência do navio, que operava na Celebrity Cruises, para a Pullmantur, se deu após a compra da companhia espanhola pela Royal Caribbean, que julgou ideais para uma nova companhia dois navios da Pullmantur: Blue Dream e Blue Moon. Ambos foram transferidos então para a nova marca, a Azamara Cruises, e dois substitutos repassados para a Pullmantur, o primeiro Zenith, entrou na frota já em 2007. O Empress, chegou um pouco depois em 2008.

Na América do Sul, o Zenith também substituiu o Blue Dream nos fretamentos que a CVC então realizava. A principio, fazia, além de mini-cruzeiros, roteiros mais longos com destino ao prata e ao nordeste. Apenas há algumas temporadas foi dedicado exclusivamente a mini-cruzeiros, sempre partindo de Santos, e com escalas em cidades da região sudeste. Há cerca de um ano, a Pullmantur anunciou, que iria entrar no mercado argentino, e decidiu dedicar o Zenith à nova incursão.

Essa temporada é a última do navio pela Pullmantur, antes de ser transferido para a CDF – Croisières de France, a filial francesa da empresa espanhola, pela qual irá operar durante todo o ano de 2014. Na temporada 2014/2015, deverá voltar a operar pela Pullmantur para roteiros semelhantes na América do Sul, e depois retornar à Europa pela Pullmantur, já que será substituído pelo Century na CDF.

Antes de chegar ao Brasil e Argentina no final deste ano, foi reformado, e passou a adotar uma aparência mista entre as cores da CDF e Pullmantur: apesar de possuir o casco e as características dos navios da CDF, continuou com os logotipos da Pullmantur na chaminé e casco. Internamente também sofreu alterações, sendo adaptado ao mercado francês, com novos nomes para áreas públicas, e também redecoração de alguns ambientes.

Novo logotipo e antigas marcas na chaminé. O X da
Celebrity e a estrutura do antigo logo da Pulmmantur
são visíveis. 

Chegando a Santos em 13 de Março, realizará três mini-cruzeiros de quatro noites, com embarques no próprio dia 13, no dia 17 e no dia 21. Parte para o nordeste no dia 25, chegando em Recife no dia 30 de março, de onde parte sem passageiros para Marselha, onde iniciará sua nova vida como navio francês. Nas fotos o navio é visto entrando em Buenos Aires na manhã do dia 26 de fevereiro, quando iniciou o último cruzeiro dedicado ao mercado argentino da temporada.

Foi construído pelo estaleiro alemão Meyer Werft, e entregue em 1992 para a Celebrity Cruises. É atualmente um navio considerado de médio porte, com 47,000 toneladas e capacidade para cerca de 1,750 passageiros em ocupação máxima. É gêmeo do Horizon, primeiro novo navio da Celebrity. Ambos foram projetados pela Chandris Line, que fundou a companhia premium, e na época ainda não havia vendido-a para a Royal Caribbean.

Apesar da história na Celebrity, o Horizon havia sido projetado para substituir o Amerikanis, na frota da própria Chandris Fantasy Line. A decisão de dedicar o navio para a nova operadora se deu após a exigência do governo das Bermudas, principal mercado da Celebrity na época, de navios modernos e luxuosos. Com projeto quase idêntico ao do Horizon, o Zenith, portanto, herda elementos da antiga companhia grega, que cessou operações em 1997.

Texto e Imagens (©) Copyright Daniel Capella.
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7 Comentários

  1. A PULLMANTUR vai dominar a America do Sul ??????????
    Por favor, procure um psiquiatra e vai se tratar. Vc e louco em dizer isso.
    Se nem a COSTA domina por aqui,muito menos a Bolo Pullmantur.

  2. bem, a que domina aqui no Brasil e a Royal, mas a Pullmantur é do grupo da Royal, então….. mas dizer q a empresa é ruim num é não, mas dizer q é uma das líderes tbm nao e nao.
    Davi.

  3. bem, sem querer censurar Ninguém, mas só porque a MSC tem uma boa frota na América do Sul ( isso por que não tem lucro na Austrália e Nova Zelândia, Taiti e Pacifico Sul, por isso joga um monte de navio nas nossas costas ) nao quer dizer que ela "domine" a América do Sul, estamos falando da QUALIDADE do serviço q a MSC presta, não só da quantidade de navio, e tbm se tamanho for documento, a MSC ja tinha um monte deles. Afinal, a Royal trouxe o Splendour, é pequeno, nem tanto, mas comparado aos da Msc…. Bem, TAMANHO NAO E DOCUMENTO E MUITO MENOS QUANTIDADE, E SIM, QUALIDADE DO ATENDIMENTO, CONFORTO.
    Davi

  4. O Davi tem razão. A MSC coloca essa quantidade de navios na América do Sul , talvez, mais por necessidade do que por real vontade.

    Não é nem que não daria lucro, mas a MSC simplesmente não tem mercado e visibilidade por lá, a MSC Crociere está longe de ser uma empresa mundial como a Costa ou a Royal Caribbean. Seria necessário um investimento grande, para um resultado de médio a longo prazo, exatamente como eles estão fazendo nos EUA/Caribe, que é outra região na qual eles eram insignificantes.

    A verdade é que a América do Sul continua como um mercado promissor, mas não uma realidade. O investimento da Costa foi só pontual devido aos problemas lá no Mediterrâneo depois do naufrágio do Concordia, e a Royal já teve suas fases otimistas por aqui (por coincidência talvez, na época da crise dos EUA), mas já não toma mais iniciativa devido aos problemas que ninguém resolve.

    Nós deveríamos olhar com cara feia para nosso governo, não para as companhias que tiram os navios daqui…


    José

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